Rodrigo Pacheco
Biografia de Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco (1976) é um político e advogado brasileiro. Foi deputado federal por Minas Gerais entre 2014 e 2018. Em 2018 foi eleito senador e em 2021 foi eleito presidente do Senado Federal para o biênio 2021-2022.
No dia 01 de fevereiro de 2023, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal para os próximos dois anos.
Rodrigo Otávio Soares Pacheco nasceu em Porto Velho, Rondônia, no dia 3 de novembro de 1976, mas logo depois sua família voltou para Passos, Minas Gerais onde ele passou sua infância e estudou na Escola Estadual Wenceslau Braz e no Colégio Imaculada Conceição.
Formação
Ainda jovem, Rodrigo mudou-se para Belo Horizonte, onde em 1996 ingressou o curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC).
Formado em Direito em 2000, Rodrigo especializou-se em Direito Penal Econômico no Instituto Brasileiro de Ciências Econômicas e Criminais (IBCCRIM).
Rodrigo atuou como advogado criminalista, foi sócio do advogado Maurício de Oliveira Campos Júnior e atuou no processo que defendeu dirigentes do Banco Rural no escândalo do Mensalão.
Atuando na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Rodrigo Pacheco foi Conselheiro Seccional por dois mandatos e presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas dos Advogados.
Em 2012, Rodrigo Pacheco foi eleito Conselheiro Federal da OAB, por Minas Gerais, tornando-se o mais jovem advogado a ocupar o cargo.
Em 2016, Rodrigo Pacheco se desligou do escritório de advocacia. Em seguida, foi defensor dativo da Justiça Federal, membro do Conselho de Criminologia e Política Criminal do Estado de Minas Gerais e auditor do Tribunal de Justiça Desportiva. Foi também professor universitário.
Carreira Política
Deputado Federal
Rodrigo Pacheco iniciou sua carreira política em 2014, quando foi eleito deputado federal por Minas Gerais pelo PMDB, com 92.743 votos, para a legislação 2015-2019. Na Câmara, coordenou a bancada do PMDB na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando se tornou o primeiro vice-presidente do colegiado.
Pacheco participou de importantes discussões na Câmara, votando a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff, da PEC dos Tetos de Gastos Políticos.
Em 2016, o político disputou a Prefeitura de Belo Horizonte, mas ficou em terceiro lugar com 10% dos votos. No segundo turno, deu apoio a João Leite (PSDB).
Presidente da CCJ
No dia 23 de março de 2017, Pacheco foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Foi a primeira vez que um deputado foi eleito em seu primeiro mandato.
Nesse período, ele validou as assinaturas das Dez Medidas Contra a Corrupção, articulou para que as denúncias contra Michel Temer, por corrução passiva, organização criminosa e obstrução da justiça fossem arquivadas. Em abril de 2017, votou na proposta da Reforma Trabalhista.
Em 2018, Rodrigo Pacheco anunciou sua pré-candidatura ao governo de Minas Gerais, porém sofreu resistência de alas do MDB que apoiava a reeleição de Fernando Pimentel. Resolveu deixar o MDB e se filiou ao Democratas (DEM).
Senador
Filiado ao DEM, Rodrigo Pacheco se candidatou ao cargo de Senador por Minas Gerais, eleito em 7 de outubro de 2018, em primeiro lugar, com mais de 3,6 milhões de votos para o mandato 2018-2026.
Em junho de 2019, Pacheco votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava o porte e a posse para o cidadão comum.
Presidente do Senado
Tendo se destacado por sua habilidade política e capacidade de diálogo, com apenas dois anos de mandato, em janeiro de 2021, Rodrigo Pacheco foi indicado para disputar a Presidência do Senado. No dia 01 de fevereiro foi eleito com 57 votos com o apoio da base aliada como também da oposição, para o biênio 2021-2022, derrotando a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Em março de 2021, Pacheco integrou o comitê criado pelo governo para conter o agravamento da pandemia de Covid-19. Se negou em dar andamento ao pedido de CPI para investigar supostos crimes cometidos pelo governo em meio à crise sanitária.
Mas, no dia 13 de abril finalmente oficializou a criação da CPI da Covid-19, após determinação do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, diante de uma ação movida pelos senadores Alessandro Vieira e Jorge Kajuru.
Em 27 outubro de 2021, Rodrigo Pacheco deixou o DEM e se filiou ao Partido Social Democrata (PSD) e no Memorial JK em Brasília, anunciou sua pré-candidatura à presidência da República, como candidato da terceira via.
No dia 9 de março de 2022, ao fazer um balanço de sua atuação à frente da Casa, Rodrigo Pacheco anunciou que desistiu da pré-candidatura e declarou:
Nesse cenário tenho que me dedicar a conduzir o Senado para a tão desejada recuperação e reconstrução desse país. O cargo a mim confiada está acima de qualquer ambição eleitoral, meus compromissos são urgentes e inadiáveis e não compatíveis com vaidades.
No dia 6 de maio de 2022, para seguir A agenda oficial, Rodrigo Pacheco assumiu interinamente a Presidência da República, em razão da viagem internacional do presidente Jair Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão e de Arthur Lira, presidente da Câmara.
No dia 01 de fevereiro de 2023, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal para os próximos dois anos. O senador recebeu 49 votos, contra 32 do seu adversário Rogerio Marinho (PL-RN).
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