25 mulheres importantes que fizeram história
São muitas as grandes mulheres que marcaram a história da humanidade. São pessoas importantes que atuaram como cientistas, escritoras, revolucionárias, médicas, astronautas e tantas outras funções.
Mesmo com as dificuldades e falta de reconhecimento que enfrentaram - e ainda enfrentam - algumas se destacam.
1. Marie Curie (1867-1934)

Uma grande mulher na ciência foi Marie Curie. Nascida na Polônia na segunda metade do século XIX, Marie se dedicou à química e descobriu elementos da tabela periódica como o rádio e o polônio.
Seus estudos contribuíram para a criação de avanços na medicina como o raio-x. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física, em 1903. Em 1911 recebe também o Prêmio Nobel de Química.
2. Cleópatra (69-30 a.C.), rainha egípcia

Quem nunca ouviu falar de Cleópatra (69-30 a.C.)? A rainha do Egito foi a última soberana da dinastia dos Ptolomeus e ganhou poder após a morte do seu pai.
Muita gente sabe que a sedutora moça foi amante de Júlio César e Marco Antônio, mas o que pouca gente sabe é que ela conhecia profundamente poesia grega, matemática, filosofia e sabia falar nove línguas.
Cleópatra não se deixava intimidar pelos homens poderosos que a rodeavam e tomava a frente quando o assunto era negociar com outros povos.
Se é fã de história não perca a oportunidade de conhecer a biografia completa de Cleópatra.
3. Joana D'arc (1412-1431)

Joana Darc foi uma personalidade importante na França devido aos seus feitos na Guerra dos Cem Anos.
Em sua curta vida, a camponesa liderou exércitos e alcançou vitórias, pois tinha a intenção de libertar seu país da Inglaterra.
Joana Darc dizia ouvir vozes que a orientavam. A moça foi condenada pela Inquisição e executada como bruxa. Porém, no início do século XX foi canonizada como santa pela Igreja Católica.
Leia também a Biografia de Joana D'arc
4. Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), missionária albanesa

Madre Teresa de Calcutá nasceu Agnes Gonxha Bojaxhiu, na Macedônia, mas logo descobriu que o seu lugar era o mundo e a sua vocação era ajudar os mais carentes. É dela a famosa frase:
Temos que ir a procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.
Fiel aos seus ideais, Madre Teresa de Calcutá fez votos de pobreza, castidade e obediência. Com uma vocação religiosa despertada desde cedo, assim que completou a maioridade entrou para a Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto.
Toda a sua vida foi de entrega e doação, especialmente nos países subdesenvolvidos onde ficou conhecida como a "mãe dos pobres". Tamanha generosidade lhe rendeu um prêmio Nobel da Paz, recebido em 1979.
Madre Teresa de Calcutá era uma figura tão especial que chegou a ser beatificada pela Igreja em 2003 e foi canonizada treze anos mais tarde.
Saiba mais sobre a trajetória de Madre Teresa de Calcutá.
5. Anne Frank (1929-1945)

Quando se fala em mulheres fortes na Segunda Guerra Mundial, geralmente Anne Frank é lembrada.
A judia foi uma das milhares de vítimas do nazismo e morreu aos 15 anos em Bergen-Belsen, um campo de concentração na Alemanha.
Sua história ficou conhecida pois a garota manteve um diário desde os 13 anos. Nele contava seu dia-a-dia, relatando sentimentos e a convivência com oito pessoas em um esconderijo.
Das pessoas escondidas, a única que sobreviveu foi seu pai, Otto Frank. Ele encontrou os escritos da filha e publicou o livro O diário de Anne Frank em 1947, um dos mais verdadeiros e emocionantes testemunhos do período.
Leia também a Biografia de Anne Frank.
6. Frida Kahlo (1907-1954)

A pintora mexicana Frida Kahlo é um ícone feminino da história da arte.
Teve uma produção intensa, pintando autorretratos e cenas surrealistas com forte identidade latino-americana.
Atualmente, a artista é reconhecida também como um emblema feminista. Isso porque mesmo não se identificando como tal, teve uma postura marcada contra o sistema patriarcal e impôs suas ideias de forma criativa e decidida.
Para saber mais detalhes da artista, leia Biografia de Frida Kahlo e Frases de Frida Kahlo para conhecer a biografia da artista mexicana.
7. Simone de Beauvoir (1908-1986)

Simone de Beauvoir foi uma intelectual e escritora francesa que teve enorme influência no século XX na filosofia, sociologia e pensamento feminista
Simone deixou obras literárias essenciais para a construção de uma nova maneira de enxergar o que é ser mulher. Uma frase famosa da autora é: Não se nasce mulher, torna-se.
Conheça mais sobre a escritora em Biografia de Simone de Beauvoir
8. Rosa Luxemburgo (1871-1919)

Rosa Luxemburgo é um dos ícones femininos na história do Ocidente. Nascida na Polônia e naturalizada alemã, Rosa foi uma revolucionária marxista que ajudou a construir o Partido Comunista na Alemanha.
Atuou na militância pelas liberdades democráticas, sendo capturada e assassinada em 1919 em Berlim.
Rosa deixou um grande legado através de obras literárias. É dela a conhecida e inspiradora frase:
Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.
9. Rosa Parks (1913-2005)

Uma mulher muito importante para as conquistas do povo negro nos EUA foi Rosa Parks.
Rosa nasceu em 1913 no Alabama, ao sul do país, região onde a segregação racial foi intensa.
Em 1955 marcou a história como ativista quando se recusou a ceder seu lugar a uma pessoa branca em um ônibus. Na época, as leis de segregação eram rígidas e os ônibus tinham assentos reservados a passageiros brancos.
Devido a sua atitude, a ativista foi presa. Isso gerou indignação na população negra e impulsionou grandes protestos que resultaram na anulação das leis de segregação racial.
Veja também: Biografia de Rosa Parks.
10. Angela Davis (1944-)

Angela Davis é uma militante negra norte-americana de grande reconhecimento e influência nos EUA e no resto do mundo, inclusive no Brasil.
Sua luta ganhou destaque nos anos 70 ao participar do coletivo Panteras Negras (Black Panters) e do Partido Comunista dos EUA.
Angela teve papel importante em 1971 ao ser presa injustamente, o que motivou um movimento por sua libertação, o Free Angela, que contou com o apoio de artistas e da sociedade civil.
Atualmente Angela é professora e continua na luta contra a opressão, o racismo, o machismo e a violência institucional do sistema capitalista.
11. Sofia Ionescu-Ogrezeanu (1920-2008)

Uma das mulheres que marcaram a história da medicina é a romena Sofia Ionescu-Ogrezeanu.
Em 1939 Sofia entrou na faculdade de medicina e no primeiro ano se dedicou à oftalmologia. Porém, após atender prisioneiros soviéticos em um hospital no nordeste da Romênia, passou a realizar cirurgias.
Assim, em 1944 realiza sua primeira cirurgia cerebral e mais tarde aprofunda os estudos, tornando-se a primeira mulher neurologista.
Sofia era muito dedicada à profissão e contribuiu grandemente para avanços nos estudos e pesquisas na área da neurociência.
12. Sofonisba Anguissola (1532-1625)

A primeira mulher a ser reconhecida como artista plástica internacionalmente foi a italiana renascentista Sofonisba Anguissola.
Sofonisba aprendeu pintura como parte de sua educação, tendo como mestre o pintor Bernardino Campi.
A artista conseguiu fama e teve o reconhecimento de ninguém menos que Michelangelo. Em 1569 foi convidada a integrar a corte da Espanha como dama de companhia e professora de pintura da rainha Isabel de Valois.
13. Valentina Tereshkova (1937-)

Valentina Tereshkova foi a uma astronauta russa que em 1963 foi a primeira mulher a viajar para o espaço.
Conquistou reconhecimento após sua missão e ingressou na carreira política.
Curiosamente, mesmo com o passar dos anos, Valentina ainda é a única mulher a ter realizado uma viagem espacial sozinha.
14. Bertha Von Suttner (1843-1914)

A austro-húngara Bertha Von Suttner foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em 1905. Inclusive, ela foi uma das responsáveis pela criação do prêmio, pois ajudou o amigo Alfred Nobel na idealização da homenagem, ocorrida pela primeira vez em 1901.
Bertha dedicou sua vida à escrita e a pacificação. Seu romance Abaixo às armas, de 1889, se tornou conhecido como um manifesto antimilitarista, pois expõe a violência das guerras sob o ponto de vista de uma mulher.
15. Malala Yousafzai (1997-)

A paquistanesa Malala Yousafzai é uma das mulheres que vem chamando a atenção de boa parte do mundo para os direitos das crianças, principalmente, das crianças do sexo feminino.
Ela defendeu que as meninas pudessem frequentar escolas em seu país. Por isso, Malala foi perseguida e sofreu um atentado em 2012, quando voltava da escola em um ônibus.
Depois de meses em tratamento, Malala se recuperou e fundou a Malala Fund, fundação que arrecada verba para destinar à educação de meninas em todo o mundo.
Em 2014, aos 17 anos, foi homenageada com o Prêmio Nobel da Paz, sendo a mais jovem mulher a receber a honraria.
Leia mais sobre sua trajetória em: Biografia de Malala.
16. Bertha Lutz (1894-1976)

Figura de destaque no movimento feminista brasileiro, Bertha Lutz foi uma das mulheres grandes na história do país.
Ela lutou pela conquista do voto feminino no Brasil e pela libertação das mulheres. Além disso, foi cientista e dedicou parte da vida à política.
17. Dorothy Mae Stang (1931-2005)

A religiosa Dorothy Stang, também conhecida como Irmã Dorothy, foi uma missionária católica que nasceu nos EUA. Na década de 70 se fixou na região amazônica do Brasil junto a trabalhadores rurais do local. Passou a realizar ações em projetos de reflorestamento e defesa da floresta e das pessoas.
Assim, tornou-se ativista em movimentos sociais, minimizando conflitos de terras.
Foi assassinada no Pará em 2005, aos 73 anos, deixando um legado de luta e justiça.
18. Harriet Tubman (1822-1913)

Harriet Tubman foi uma mulher forte que fez da sua vida uma luta contra a escravidão nos EUA. Nascida escravizada, ela conseguiu escapar do cativeiro e ainda contribuiu para libertar em torno de 300 negros.
Harriet viveu até os 90 anos e no fim da vida se dedicou a causa do voto feminino. Sua história de vida impressionante e sua potência a transformaram em um emblema na luta abolicionista nos EUA e também no mundo todo.
19. Tia Ciata (1854-1924)

Hilária Batista de Almeida era o nome de batismo de Tia Ciata, uma mulher brasileira que entrou para a história do país como uma das maiores influências para o surgimento do samba carioca.
Cozinheira, Ciata era também mãe de santo e recebia diversos músicos em sua casa para compor e tocar samba. Isso em uma época que as manifestações culturais do povo negro eram proibidas.
Assim, Tia Ciata é vista como um ícone de resistência negra no Brasil.
20. Amelia Earhart (1897-1939)

Uma grande mulher na aviação foi a norte-americana Amelia Earhart. Ela foi a primeira a sobrevoar sozinha o Oceano Atlântico.
Por conta disso foi condecorada com o "The Distinguished Flying Cross, um prêmio destinado a pessoas das forças armadas que realizam atos de coragem.
Amalia foi uma figura atuante para que outras mulheres pudessem também pilotar, pois contribuiu em organizações que tinham esse objetivo.
Em 1937, ao tentar dar a volta ao mundo de avião, Amalia desapareceu. Assim, foi dada como morta oficialmente em 1939.
21. Maud Stevens Wagner (1877-1961)

A primeira mulher tatuadora nos EUA foi Maud Stevens Wagner. Atuante no circo como acrobata e contorcionista, Maud viajava o país com circos itinerantes.
Conheceu o tatuador Gus Wagner e com ele aprendeu a arte do desenho sobre a pele. Os dois se casaram e tiveram uma filha, Lotteva, que se tornou também tatuadora.
22. Nise da Silveira (1905-1999)

Uma das personalidades brasileiras mais relevantes na psiquiatria foi a médica Nise da Silveira.
Ela desenvolveu métodos de trabalho com os pacientes que incluíam o processo artístico e um tratamento mais humano e eficaz, revolucionando a maneira como a saúde mental é encarada no país.
Isso porque, na época, era costume usar recursos invasivos e violentos como eletrochoque, lobotomia (retirada de parte do cérebro) e grande quantidade de remédios.
23. Indira Gandhi (1917-1984), política indiana

Sabia que a Índia já teve uma primeira-ministra mulher? Indira Gandhi ocupou o cargo de chefe do governo duas vezes: a primeira entre 1966 e 1977 e a segunda entre 1980 e 1984.
Filha de político, Indira teve o privilégio de estudar em escolas na Suíça e se formou em Administração Pública pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
Em 1939, entrou para a política e começou a militar pelo movimento da independência da Índia, tendo inclusive sido presa (por mais de um ano!). É de sua autoria a seguinte constatação:
Fui uma das primeiras mulheres emancipadas, antes que a coisa se transformasse em moda. Tive que lutar por tudo que conquistei.
Antes de se tornar primeira-ministra fez parte do conselho executivo do Partido do Congresso Nacional e veio a se tornar presidente do partido.
Um pouco depois, foi nomeada Ministra da Informação e Radiodifusão e a seguir, tornou-se a primeira mulher a comandar o governo.
Durante o seu mandato, importantes conquistas foram alcançadas: o país se desenvolveu, houve um aumento significativo na produção industrial e de alimentos. A Índia indiscutivelmente se modernizou.
Gostou de saber um pouco sobre a pioneira líder? Aprofunde mais os seus conhecimentos descobrindo a biografia de Indira Gandhi.
24. Virginia Woolf (1882-1941), escritora inglesa

Por falar em mulheres de fibra, essa lista não estaria completa se não tivesse o nome de Virginia Woolf (1882-1941). A escritora inglesa foi dos grandes nomes da literatura ocidental e se destacou como uma das maiores autoras modernistas do século XX.
Virginia usava seus livros para divulgar uma série de lutas feministas e questionava abertamente posturas políticas e sociais do seu tempo.
O primeiro romance da autora foi publicado em 1912. Além de escrever, Virginia também editava e fundou junto com o marido a editora Hogarth Press (que descobriu talentos como T.S. Eliot e Katherine Mansfield).
A fama do grande público veio com a publicação de Mrs.Dalloway (1925), que projetou a sua crítica contra a sociedade que oprimia e não estimulava intelectualmente as mulheres.
Se é apaixonado por literatura não pode perder a leitura da biografia completa de Virginia Woolf.
25. Dandara (?-1694)

Um dos símbolos femininos de maior força para o movimento negro no Brasil é Dandara. Casada com Zumbi dos Palmares, Dandara foi uma guerreira no período colonial do país.
Não há muitos registros sobre sua vida e seus feitos. Entretanto, especula-se que ela conhecia as técnicas de capoeira e lutou bravamente para defender o quilombo dos Palmares.
Morreu em 1694 ao cometer suicídio, pois não tolerava retornar à condição de escrava.
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