Didi

Didi (1928-2001) foi um futebolista brasileiro. Bicampeão mundial pela Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962.

Didi (1928-2001) nasceu em Campo de Goytacazes, Rio de Janeiro, no dia 08 de outubro de 1928. Com 14 anos de idade, numa pelada, levou um pontapé no joelho direito e com medo de ser proibido de continuar nas peladas ele escondeu o ferimento e a lesão da família. Desenvolvendo uma perigosa infecção que o colocou durante meses em uma cadeira de rodas, recuperado, dois anos depois estava no Americano de Campos de Goytacazes, iniciando a carreira mas ficou pouco e no mesmo ano foi para o Lençoense de São Paulo.

No ano seguinte voltou ao Rio de Janeiro para atuar no Madureira e de lá foi para o Fluminense onde atuou por quase dez anos, vencendo seu primeiro campeonato carioca em 1951. Foi no Fluminense que criou se chute "Folha Seca". Quando passou a jogar no Botafogo, aumentou sua coleção de títulos, conquistou três títulos estaduais, em 1957, 1961 e 1962. Em 1958 foi campeão do mundo pela Seleção Brasileira. Apelidado de "Pérola Negra", foi eleito o melhor jogador da copa disputada na Suécia.

Comprado pelo Real Madrid, não se deu bem em um time onde Dí Stéfano e Puskas davam as cartas. Voltou ao Botafogo venceu mais dois títulos e na copa do mundo de 1962 enfrentou a Espanha de seus desafetos do Real Madrid e ajudou o Brasil a desclassifica-la. Pela seleção fez apenas 21 gols em 74 jogos.

Didi recebeu de Nelson Rodrigues o apelido de "O Príncipe Etíope", pela elegância e frieza de seu jogo. Na imprensa internacional era chamado de "Mr Football. Inventou uma forma de bater faltas que foi chamada de "folha-seca" pois batia na bola de uma forma que ela subia em uma velocidade e repentinamente descia em outra superior enganando o goleiro.

Didi (Valdir Pereira) faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de maio de 2001.