Paulo Guedes

Paulo Guedes (1949) é um economista brasileiro. Foi Ministro da Economia do governo do presidente Jair Bolsonaro. É conhecido por seu pensamento liberal em relação à economia.

Paulo Roberto Nunes Guedes nasceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto de 1949. É filho de um vendedor de material escolar e de uma servidora do Instituto de Resseguros do Brasil, ambos já aposentados.

Formação

Paulo Guedes graduou-se em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais. Mais tarde, cursou sua pós-graduação em economia e depois o mestrado na Fundação Getúlio Vargas.

Em 1977, Paulo Gudes obteve o mestrado pela Universidade de Chicago, através da bolsa concedida pelo CNPQ. Em 1979 obteve o título de PHD pela mesma universidade.

Carreira Acadêmica

Paulo Guedes foi professor da Fundação Getúlio Vargas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e do Instituto de Matemática Pura Aplicada – IMPA.

Em 1980 foi professor da Universidade do Chile, onde permaneceu durante seis meses.

Foi diretor técnico do IBMEC, entre as décadas de 80 e 90. Na mesma instituição, foi chefe-executivo e professor da disciplina de macroeconomia.

Empresário

Em 1983, Paulo Guedes iniciou sua carreira no mercado financeiro. Foi um dos sócios fundadores do Banco Pactual, onde atuou como chefe executivo e chefe estrategista. Em 2006 o Pactual foi vendido para o banco suíço UBS e posteriormente se tornou o BTG Pactual.

Em 2005, Paulo Guedes foi um dos fundadores do Instituto Millenium – órgão voltado para a programação dos ideais econômicos liberais. Foi também um dos fundadores da Br Investimentos, integrou o conselho da PDG Realty, da Localiza e da Anima Educação.

Ministro da Economia

Em 2018, Paulo Guedes foi o escolhido para ocupar o cargo de Ministro da Economia para o governo do presidente Jair Bolsonaro, eleito pelo Partido Social Cristão (PSC), para o período de 2019 a 2023.

Em seu ministério, Paulo Gudes defendeu o controle das contas públicas, a privatização das estatais, a modernização do Estado, a desburocratização, a reforma tributária e administrativa e a reforma da previdência.

A reforma da previdência, aprovada no primeiro ano da presidência de Jair Bolsonaro antes da pandemia de COVID 19, foi uma das maiores conquistas do governo.

Com relação às privatizações, o governo privatizou 36% das empresas estatais brasileiras durante os três anos e meio de governo. No caso da Eletrobrás, o governo vendeu parte de suas ações para investidores, deixando de ser o acionista controlador da companhia.

A venda de ações também ocorreu na BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras, que passou a ser 100% privada e até mudou seu nome para Vibra Energia. A Petrobras também vendeu a TAG (Transportadora Associada de Gás).

Segundo Paulo Guedes, a crise provocada pela pandemia acabou dificultando a tramitação no Congresso das reformas econômicas. Após a pior fase da pandemia, Paulo Guedes declarou:

“O Brasil é um dos poucos países que têm condições de fazer a recuperação em V. O Brasil estava começando a decolar quando o mundo estava em desaceleração sincronizada. Não sou eu falando isso, mas eram as maiores economias do mundo reunidas em Davos, depois da reunião do FMI”.

Após o fim do governo Bolsonaro e, de um longo período fora dos holofotes, Paulo Guedes se uniu ao influenciador financeiro Thiago Nigro, e lançou em agosto de 2023, o MBA Digital, com o objetivo de levar aos alunos uma análise do cenário macroeconômico e poder auxiliá-los na hora de tomar decisões de investimentos.