Adônis
Biografia de Adônis
Adônis foi um mito grego da agricultura, jovem mortal de grande beleza que tinham estreita relação com a terra. Embora a lenda de Adônis seja provavelmente de origem oriental, uma vez que Adon significa senhor em fenício, e esse povo havia sido grandes agricultores, mas foi na Grécia que sua lenda adquiriu maior significação.
De acordo com a tradição, o nascimento de Adônis foi fruto da relação incestuosa de Smirna (Mirra) e seu pai Téias, rei da Assíria - segundo uma versão da mitologia grega, que enganado pela filha com ela se deitou.
Percebendo depois a trama, Téias tentou matá-la e Mirra pediu auxílio aos deuses, que a transformaram na árvore que tem seu nome. Da casca dessa árvore nasceu Adônis.
Adônis e Vênus
Ao conhecer Adônis, Vênus (a Afrodite dos gregos) ficou maravilhada com a beleza do menino, tomou-o sob sua proteção e o entregou Prosérpina, deusa dos infernos para que o criasse.
Mais tarde, as duas deusas passaram a disputar a companhia do menino, e tiveram que se submeter à sentença de Zeus, que estipulou que ele passaria um terço do ano com cada uma delas, mas Adônis que preferia Afrodite permanecia com ela também o terço restante.
Certo dia, estando no bosque, Vênus anda pelas montanhas e chama seus cães, caça lebres e cervos. Alerta Adônis sobre o perigo dos animais que a natureza armou, e sobe em seu carro, puxado por cisnes e parte através dos ares.
Adônis, porém, era demasiadamente altivo para seguir tais conselhos. Os cães haviam expulsado um javali de seu covil e o jovem lançou seu dardo, ferindo o animal.
Morte de Adônis
O javali, que se acredita tenha sido Marte enciumado, arrancou com os dentes o dardo jogado por Adônis e partiu para cima e cravou os dentes, ferindo de morte o rapaz.
Quando Vênus viu seu corpo sem vida, coberto de sangue curvou-se sobre ele e exclamou: A memória de meu sofrimento perdurará, e o espetáculo de tua morte e de tuas lamentações, meu Adônis, será anualmente renovado. Teu sangue será mudado numa flor, este consolo minguem pode negar-me.
Sem poder conter a tristeza pela morte do amante, Vênus instituiu uma cerimônia de celebração anual para lembrar sua tragédia e a prematura morte. Em Biblos, em cidades gregas no Egito, na Assíria, na Pérsia e em Chipre (a partir do século V a. C.) realizavam-se festivais anuais em honra de Adônis.
Durante os rituais fúnebres, as mulheres plantavam sementes de várias plantas floríferas em pequenos recipientes, chamados jardins de Adônis. Entre as flores mais relacionadas a este culto estavam as rosas, tingidas de vermelho pelo sangue derramado por Afrodite ao tentar socorrer o amante, e as anêmonas, nascidas do sangue de Adônis.
A lenda do belo jovem e de Vênus serviu de inspiração para o pintor Peter Paul Rubens, na tela "Vênus e Adônis.
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