Ernest Hemingway
Biografia de Ernest Hemingway
Ernest Hemingway (1899-1961) foi um escritor norte-americano. "Por Quem os Sinos Dobram" e "O Velho e o Mar", são os seus livros de maior destaque. Recebeu o Prêmio Pulitzer com o livro "O Velho e o Mar" em 1953, e o Nobel de Literatura em 1954.
Ernest Hemingway nasceu em Oak Park, Illinois, Estados Unidos, no dia 21 de julho de 1899. Filho de um médico da área rural acompanhava o pai nas visitas aos doentes.
Decidido a não cursar a universidade tornou-se jornalista. Com 17 anos já escrevia para um jornal em Kansas City.
Com o início da Primeira Guerra Mundial (1912-1918), alista-se como voluntário no exército italiano. Foi designado motorista de ambulância, mas foi gravemente ferido e permaneceu longo tempo hospitalizado.
Depois de recuperado, casou-se e foi para Paris como correspondente do jornal Toronto Star. Nessa época, passou privações e decepções.
Em 1925, foi publicada em Nova Iorque uma coletânea de seus contos no livro, Em Nosso Tempo.
O Sol Também se Levanta
Em 1926, Hemingway lançou o romance O Sol Também se Levanta que fez um sucesso surpreendente. O título é uma citação de uma frase bíblica que se refere à inutilidade de todos os esforços humanos.
O personagem principal é um jornalista norte-americano que, ferido na guerra, se tornou impotente, participando indiferentemente da vida debochada de um grupo de americanos expatriados na Paris do pós-guerra.
Nessa obra, que lhe deu fama, o autor usou a expressão Geração Perdida, com a qual designou desde então os inquietos intelectuais americanos das décadas de 1920 e 1930.
Adeus às Armas
Em 1929, Hemingway publicou Adeus às Armas um romance inspirado em suas recordações da guerra. Nele, um jovem americano, voluntário do exército italiano experimenta a violência da guerra, é gravemente ferido.
No hospital militar, o jovem apaixona-se por uma enfermeira e foge com ela, desertando.
Por Quem os Sinos Dobram
Ao estourar a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) Hemingway participou dos acontecimentos como correspondente no exército republicano, época em que descobriu sua vocação de lutador pela democracia.
Da guerra, deixou um testemunho dilacerante, o romance Por Quem os Sinos Dobram (1940), que se tornou um dos seus maiores sucessos.
O Velho e o Mar
Durante a Segunda Guerra Mundial, Hemingway trabalhou na Europa como correspondente de guerra, depois viajou para Cuba.

Durante essa época, escreveu O Velho e o Mar (1952), no qual entoa um hino A dignidade humana, personificada por um velho pescador que captura um grande peixe.
Porém, depois de uma luta ferrenha, não consegue impedir que a presa fosse devorada pelos tubarões.
Essa, que foi a última obra de Hemingway publicada em vida, é a perfeita expressão do lema do autor:
Um homem pode ser destruído, mas não derrotado.
Características da obra de Ernest Hemingway
Ernest Hemingway levou para a literatura o estilo sintético do jornalismo. Nota-se essa concisão principalmente em obras que refletem sua experiência pessoal.
Famoso pelo estilo de vida aventureiro dedicou-se à caça, à pesca, às viagens e às festas. Fez tudo para que a realidade correspondesse à lenda, com sua filosofia triste e estoica da vida.
Sua obra Morte à Tarde tem como cenário o ritual da tourada. Suas caçadas perigosas à África inspiraram contos como As Verdes Colinas da África e As Neves de Kilimanjaro.
Últimos anos
Em 1954, Ernest Hemingway ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Em 1960, Hemingway deixou Cuba e se instalou com a quarta mulher, Mary Welsh, em sua casa de Ketchum, Idaho, Estados Unidos.
Sofrendo de distúrbios psíquicos, o escritor foi hospitalizado duas vezes devido a processos depressivos que não consegui superá-los.
Ernest Hemingway suicidou-se em Ketchum, Idaho, Estados Unidos, no dia 2 de julho de 1961. Seu corpo foi sepultado no condado de Blaine, Idaho, nos Estados Unidos.
Depois de sua morte, seus manuscritos foram publicados pela viúva sob os títulos: Paris é uma Festa, uma descrição do mundo boêmio que Hemingway conheceu em Paris, e Ilhas na Corrente, sobre suas experiências em Cuba. Vários de seus contos e romances foram levados ao cinema.
Obras de Ernest Hemingway
- O Sol Também se Levanta (1926)
- Colinas Com Elefantes Brancos (1927)
- Os Assassinos (1927)
- Homens Sem Mulheres (1927)
- Adeus às Armas (1929)
- Morte à Tarde (1932)
- As Verdes Colinas da África (1935)
- As Neves de Kilimanjaro (1936)
- Ter ou Não Ter (1937)
- Por Quem os Sinos Dobram (1940)
- O Outro Lado do Rio (1950)
- O Velho e o Mar (1952)
- Paris é uma Festa (1964)
- As Ilhas da Corrente (1970)
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