Jorge Furtado
Biografia de Jorge Furtado
Jorge Furtado (1959) é um cineasta brasileiro. Com extenso trabalho na Televisão e no Cinema, é um dos mais importantes e premiados roteiristas e diretores do país.
Jorge Furtado (1959) nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 9 de junho de 1959. Ingressou no curso de Medicina, mas logo se transferiu para o curso de jornalismo. Ainda na faculdade já escrevia um material que misturava ficção e documentário. Começou sua carreira profissional na TV Educativa de Porto Alegre, no início dos anos 80. Foi repórter, apresentador, editor, roteirista e produtor. Entre 1982 e 1983 apresentou o programa Quizumba.
Em 1984, criou a Luz Produções, nesse mesmo ano, produziu seu primeiro curta-metragem, Temporal (1984), uma adaptação de um conto de Luís Fernando Veríssimo. O filme recebeu o prêmio de Melhor Direção de Curta-metragem Gaúcho no 12º festival do Cinema Brasileiro, em Gramado. Recebeu também os Prêmios de Melhor Curta, Melhor Direção de Curta e Melhor Fotografia de Curta no 2º Festival Nacional de Cinema, no Rio de Janeiro.
Entre 1984 e 1986, dirigiu o Museu de Comunicação Social de Porto Alegre. A partir de 1986 trabalhou na área de publicidade, quando dirigiu vários comerciais para a Televisão. Em 1987, foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre. Nessa época, produziu diversos curtas premiados em festivais nacionais e internacionais, entre eles, Barbosa (1988) e Ilha de Flores (1989) que recebei prêmios na França e na Alemanha.
Jorge Furtado foi professor de Introdução ao Fazer Cinema do 1º (1989) e do 2º (1990) cursos de Extensão Universitária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Fez palestras sobre cinema, em seminários, cursos e oficinas. Foi professor convidado do curso de Pós-Graduação em cinema da Universidade de Curitiba e da PUC do Rio Grande do Sul.
Desde 1900, Jorge Furtado passou a se envolver com roteiros de séries, minisséries e especiais para a televisão, entre elas, Comédia da Vida Privada, A Invenção do Brasil e Cena Aberta, Agosto, Memorial de Maria Moura, Cidade dos Homens, nos episódios A Coroa do Imperador e Uólace e João Vitor.
Em 2002, Jorge Furtado estreou como diretor do longa-metragem Houve Uma Vez Dois Verões, que recebeu o prêmio de Melhor Filme do Festival do Cinema Brasileiro de Paris. Depois vieram: O Homem Que Copiava (2003), um grande sucesso de público, Lisbela e o Prisioneiro (2003), Meu Tio Matou um Cara (2005), O Coronel e o Lobisomem (2005), Antes Que o Mundo Acabe (2010), Homens de Bem (2011), O Mercado de Notícias, documentário (2014) e Real Beleza (2015).
Vários países já realizaram mostras e retrospectivas da obra de Jorge Furtado, entre eles, Hamburgo, Alemanha (1994), Rotterdam, Holanda (1995), Tóquio, Japão (1995), São Paulo, Brasil (1997), Santa Maria da Feira, Portugal (1998), Toulouse, França (2004), Paris, França (2005), Londres, Inglaterra, (2006), Lisboa, Portugal (2007) e Harvard, Estados Unidos (2008), que fez uma retrospectiva com 2 longas e 9 curtas, organizada pala Harvard Film Archive.
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