Luigi Galvani
Biografia de Luigi Galvani
Luigi Galvani (1737-1798) foi um médico especialista em obstetrícia e anatomia. Dedicou-se ao estudo da ação da eletricidade sobre o sistema nervoso e muscular.
Luigi Galvani nasceu em Bolonha na Itália, no dia 9 de setembro de 1737. Quando jovem pensava em dedicar-se ao sacerdócio, mas foi atraído pelas ciências naturais e logo partiu para o campo das pesquisas.
Professor e pesquisador
Galvani estudou medicina e dedicou-se em particular aos estudos anatômicos. Formou-se com 22 anos e depois de três anos foi nomeado professor de Anatomia na Universidade de Bolonha.
Dedicou-se às pesquisas e repetia exaustivamente suas experiências antes de expô-las à curiosidade geral.
Em 1772 tornou-se presidente da Academia de Ciências de Bolonha, ao mesmo tempo que empreendeu seus célebres estudos sobre fisiologia animal.
Eletricidade animal
Galvani observou atentamente as reações musculares das rãs, sob a ação de estímulos elétricos, durante muito tempo.
Em 1780, Galvani e seus alunos, faziam experiências com uma rã morta, a cujo nervo espinhal amarrou um fio de cobre e toda vez que os pés do animal tocavam em um disco de ferro, percebem que as pernas se contraíam violentamente.
Galvani explicou que o fenômeno era o resultado de uma eletricidade animal, que perdurava depois da morte.
Sua nova teoria só foi publicada onze anos mais tarde, no livro "Sobre a força da eletricidade nos movimentos musculares" (1791).
Luigi Galvani e Alessandro Volta
Luigi Galvani despertou com seu livro, a atenção de Alessandro Volta, professor de Física da Universidade de Pavia, que se dedicou ao estudo da "eletricidade animal".
No final dos estudos, ofereceu uma explicação mais plausível: a eletricidade, no caso, era produzida pelo contato entre o cobre e o ferro, a rã apenas reagia ao estímulo elétrico. Volta só conseguiu provar definitivamente sua tese em 1799, um ano após a morte de Galvani.
Mais tarde, Volta inventou a pilha e denominou a eletricidade que ela produz de corrente galvânica.
Últimos anos
Os últimos anos da vida de Galvani foram difíceis. A Itália foi invadida por Napoleão Bonaparte e em 1797 foi proclamada, na região da Bolonha, a República Cisalpina.
Galvani recusou-se a prestar juramento ao Novo Estado e em consequência foi demitido do cargo de professor na Universidade de Bolonha. Sem trabalho, passou a viver na casa de um irmão.
Galvani deixou importantes estudos sobre anatomia comparada, que foram reunidos e editados após sua morte.
Luigi Galvani morreu em Bolonha, Itália, no dia 4 de dezembro de 1798.
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