Thomas Kuhn

Físico norte-americano
Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora

Biografia de Thomas Kuhn

Thomas Kuhn (1922-1996) foi um físico norte-americano e estudioso primordial no ramo da filosofia da ciência. Foi importante na medida em que estabeleceu teorias que desconstruíam o paradigma objetivista da ciência.

Thomas Kuhn (1922-1996) nasceu em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos, no dia 18 de julho de 1922. Ingressou na Universidade de Harvard, onde fez curso de física. Desta faculdade, recebeu o título de mestre e doutor.

Os trabalhos acadêmicos de Kuhn resultaram no livro “A Revolução Copernicana”, de 1954. Mas foi no livro "Estruturas da Revolução Científica” (1962), que Kuhn estabeleceu suas ligações com a filosofia e as ciências humanas. O livro foi reeditado em 1970 com algumas observações adicionais.

As ideias de Thomas Kuhn seguiam na contramão do pensamento científico, de ordem positivista. O próprio físico admitiu certa vez que não comungava do pragmatismo exacerbado das ciências, nem tinha simpatia por pensadores como John Dewey e William James.

Posteriormente, para responder às acusações de irracionalismo, aprofundou seu pensamento com a publicação do ensaio intitulado “Reconsiderando os paradigmas” (1974). Em seguida publica o livro “Teoria do Corpo Negro e Descontinuidade Quântica” (1979).

O grande mérito de Thomas Kuhn foi apontar o caráter subjetivista da ciência, normalmente vista como puramente objetiva. Segundo ele, as teorias científicas estão sujeitas às questões e debates do meio social, dos interesses e das comunidades que as formulam. Por isso, Kuhn desenvolveu suas teorias usando um enfoque historicista.

Thomas Kuhn faleceu em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos, o dia 17 de junho de 1996.

Dilva Frazão
É bacharel em Biblioteconomia pela UFPE e professora do ensino fundamental.
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